Explicações sobre salários atrasados foi um dos temas; ideia é fazer com que o elenco entre em campo contra o Sport da maneira mais concentrada possível
Da Redação do pe360graus.com
Depois da goleada sofrida para o Paraná, o elenco do Náutico se reuniu para uma conversa no vestiário. Além da necessidade de vencer, explicações sobre salários atrasados foi um dos assuntos. A ideia é arrumar a casa para o clássico contra o Sport neste sábado (23) e afastar a ameaçada de queda para a Série C do Brasileiro.
O presidente, Berilo Júnior, disse que fez um acordo com os jogadores para pagar os salários de cada mês sempre no dia 25 do mês seguinte e informou que o mês de julho foi pago em agosto. Ele disse ainda que o salário de agosto vai ser pago esta sexta-feira. Seguindo esse acordo, o Náutico tem até a próxima segunda-feira para pagar o mês de setembro e ficar em dia com os jogadores.
Na quarta-feira, os atletas que entraram em campo contra o Paraná não subiram ao gramado dos Aflitos. O técnico Roberto Fernandes comandou o treino dos reservas, mas antes disso ele teve uma longa conversa com todos os jogadores no vestiário.
"Uma conversa normal como todo treinador tem com seus jogadores acho que depois de uma derrota como essa dentro de casa a gente tem que sentar, tem que conversar pra acertar os erros e no próximo jogo não errar como nós erramos nesse daí”, disse atacante Bruno Meneghel.
Principalmente porque o jogo é contra o Sport. Clássico dos Clássicos que pode determinar a volta da confiança ou deixar o Náutico ainda mais perto da zona de rebaixamento.
"É um jogo muito difícil. O Sport está querendo uma vitória a qualquer custo porque, dependendo da combinação, ele pode até entrar no G-4 e o Náutico vai pro clássico vindo de uma derrotra muito dolorosa dentro de campo nos seus domínios. Eu acho que clássico é clássico, tudo pode acontecer. Agora é procurar trabalhar, com humildade e mostrar o nosso futebol", falou o meio-campo Ramirez.
E sobre a polêmica dos salários atrasados, os jogadores confirmaram que a situação existe, mas que não pode atrapalhar o rendimento dentro de campo. "Não só eu, mas como todo atleta desse grupo do Náutico quer receber seu salário. Só que, a partir do momento que a equipe entra em campo, eu acho que o fator dinheiro passa a ser esquecido. Eu acho que o empenho de todos em conseguir a vitória é sempre o primeiro objetivo", finalizou o meio-campo.
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