O antropólogo franco-belga Claude Lévi-Strauss, um dos intelectuais mais importantes do século XX, famoso antropólogo e pai do enfoque estruturalista das ciências sociais, morreu no sábado aos 100 anos, informou nesta terça-feira a editora Plon.
Nascido em Bruxelas em 1908, Claude Lévi-Strauss influenciou gerações de pesquisadores no campos da filosofia, sociologia, história e teoria da literatura. Ele estabeleceu as bases da antropologia moderna ao mudar a percepção do mundo.
Entre suas mais de 30 obras, a mais famosa é a autobiografia intelectual Tristes trópicos, publicada em 1955, considerada um dos grandes livros do século XX. O livro fala de sua passagem pelo Brasil, entre 1935 e 1939, onde lecionou na recém-fundada Universidade de São Paulo (USP), e de suas viagens pelo interior do País. Nelas, entrou em contato com populações indígenas e organizou missões etnográficas em Mato Grosso e na Amazônia.
De volta à França, foi mobilizado em 1939 para combater na Segunda Guerra Mundial. Mas no ano seguinte foi liberado devido a sua origem judaica. Se refugiou então nos Estados Unidos e ensinou em Nova York, na New School for Social Research. Após a guerra, foi nomeado, em 1946, conselheiro cultural da embaixada da França.
Voltou ao continente europeu e se tornou, em 1949, vice-diretor do Museu do Homem de Paris. A partir de 1950 ocupou a cátedra de religiões comparadas dos povos sem escrita da Escola de Altos Estudos de Paris e, em 1959, a de antropologia social do Colégio da França.
Entre suas principais obras estão Estruturas elementares do parentesco (1949), Antropologia estrutural (1958), Pensamento selvagem (1962), os quatro tomos da série Mitológicas (publicados entre 1964 e 1971), além de Tristes trópicos, a mais famosa delas.
Foi o primeiro antropólogo eleito para a Academia Francesa em maio de 1973. Casado pela terceira vez em 1954, Lévi-Strauss tinha dois filhos. Em 28 de novembro de 2008, festejou seus 100 anos de vida.
Nascido em Bruxelas em 1908, Claude Lévi-Strauss influenciou gerações de pesquisadores no campos da filosofia, sociologia, história e teoria da literatura. Ele estabeleceu as bases da antropologia moderna ao mudar a percepção do mundo.
Entre suas mais de 30 obras, a mais famosa é a autobiografia intelectual Tristes trópicos, publicada em 1955, considerada um dos grandes livros do século XX. O livro fala de sua passagem pelo Brasil, entre 1935 e 1939, onde lecionou na recém-fundada Universidade de São Paulo (USP), e de suas viagens pelo interior do País. Nelas, entrou em contato com populações indígenas e organizou missões etnográficas em Mato Grosso e na Amazônia.
De volta à França, foi mobilizado em 1939 para combater na Segunda Guerra Mundial. Mas no ano seguinte foi liberado devido a sua origem judaica. Se refugiou então nos Estados Unidos e ensinou em Nova York, na New School for Social Research. Após a guerra, foi nomeado, em 1946, conselheiro cultural da embaixada da França.
Voltou ao continente europeu e se tornou, em 1949, vice-diretor do Museu do Homem de Paris. A partir de 1950 ocupou a cátedra de religiões comparadas dos povos sem escrita da Escola de Altos Estudos de Paris e, em 1959, a de antropologia social do Colégio da França.
Entre suas principais obras estão Estruturas elementares do parentesco (1949), Antropologia estrutural (1958), Pensamento selvagem (1962), os quatro tomos da série Mitológicas (publicados entre 1964 e 1971), além de Tristes trópicos, a mais famosa delas.
Foi o primeiro antropólogo eleito para a Academia Francesa em maio de 1973. Casado pela terceira vez em 1954, Lévi-Strauss tinha dois filhos. Em 28 de novembro de 2008, festejou seus 100 anos de vida.
Fonte: EFE.
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