Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), falou neste domingo (18) à emissora francesa TF1 que teve uma “falha moral” num quarto de hotel em Nova York, no dia 14 de maio. No entanto, o político negou que tenha cometido algum ato violento contra uma das camareiras.
"O que houve foi uma relação inapropiada", definiu Strauss-Kahn, antes de afirmar que foi "mais grave que uma debilidade: foi uma falta moral". O político lamentou ainda ter “faltado com sua promessa aos franceses”, nessa que foi a primeira fala em público do ex-diretor do FMI desde então.
A camareira Nafissatou Diallo, guineana de 32 anos, acusou o francês de ter tentado estuprá-la na ocasião. O escândalo levou à saída de Strauss-Kahn do FMI, mas o processo foi arquivado pela justiça norte-americana.
A acusação atrapalhou também as ambições políticas de Strauss-Kahn. Na entrevista, ele confirmou que tinha interesse em se candidatar à presidência da França em 2012, mas que “evidentemente não vai”.
“Não sou candidato a nada e tenho intenção de descansar. Vou me dar tempo para refletir”, disse DSK. Até maio, ele era considerado o favorito de seu Partido Socialista na disputa.
Fonte: EFE.
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