Manifestantes gregos atacaram nesta quarta-feira (15) os prédios que abrigam o Ministério das Finanças da Grécia, na Praça Syntagma, em Atenas, durante protestos que marcam a terceira greve geral de 24 horas no país.
Eles jogaram bombas de gasolina nos prédios e foram reprimidos pela polícia.
O Parlamento deve votar nesta quarta um novo e impopular pacote de medidas de austeridade. Os parlamentares já começaram a debates a questão.
Convocada pelos sindicatos majoritários, a greve paralisa a circulação de trens e navios e afeta também a imprensa, pois aderiram a ela os jornalistas de todos os veículos.
Os hospitais públicos atenderão apenas casos de emergência, os meios de transporte urbanos serão interrompidos por algumas horas e o comércio em Atenas fechará mais cedo.
As exceções desta vez são as companhias aéreas e os aeroportos, que funcionarão normalmente e permitirão os voos para não afetar o turismo, e um par de sites de notícias.
Os gregos protestam contra a implementação de um pacote adicional de medidas de austeridade do qual o país depende para seguir recebendo ajuda da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar a quebra.
Além disso, a Confederação Geral de Trabalhadores (GSEE), a União de Funcionários Públicos (Adedy) e o Movimento de Trabalhadores (Pame), filiado ao Partido Comunista, convocaram duas manifestações para as 11h locais (5h de Brasília) no centro de Atenas.
A estes protestos se soma o movimento dos "indignados" gregos, que já estão há 21 dias acampados na Praça Syntagma para se manifestar contra o Parlamento, com o pedido de mudanças.
Fonte: G1.
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