A partir desta segunda-feira (25), os agentes penitenciários de Pernambuco estão mantendo apenas os serviços essenciais dentro das unidades prisionais do Estado. Apesar de todo o efetivo estar presente, apenas 30% opera normalmente. Serão cumpridos os alvarás de soltura, mandados de prisão e recolhimento, além de socorros e emergências. Os outros serviços estão suspensos até que a pauta de reivindicações da categoria seja negociada com o Governo. As escoltas dos presos estão sendo feitas por policiais militares. A paralisação é por tempo ainda indeterminado.
De acordo com o presidente do Sindasp-PE, Nivaldo de Oliveira Junior, a categoria quer que o Governo cumpra o acordo assinado em março de 2010 para que os agentes penitenciários possam gozar dos mesmos direitos dos policiais civis, uma vez que ambos são regidos pelo mesmo estatuto.
Na próxima quinta-feira (28), a categoria está planejando realizar uma passeata e haverá uma nova assembleiapara discutir os rumos do movimento grevista.
NÚMEROS - Pernambuco conta, atualmente, com 800 agentes penitenciários em todo o Estado e cerca de 1 mil policiais militares que dão apoio dentro das unidades. O número de detentos, porém, ultrapassa os 23 mil, de acordo com a Secretaria de Ressocializaão (Seres-PE). Conforme resolução do Conselho de Política Criminal e Penitenciária, o ideal é que exista um agente para cada cinco presos.
"Queremos a nomeação, o mais rápido possível, dos agentes recém-aprovados no concurso e que estão concluindo o curso de formação na academia, além da convocação dos excedentes. Dessa forma, nosso efetivo seria ampliado e nossas condições de trabalho não seriam ideais mas, ao menos, razoáveis", disse o presidente.
De acordo com Nivaldo, em troca às concessões, a categoria cederia a atual carga horária - de 24 horas de trabalho por 96h de descanso - e passaria para a trabalhar 24 horas por 72h de descanso.
Fonte: JC Online.
De acordo com o presidente do Sindasp-PE, Nivaldo de Oliveira Junior, a categoria quer que o Governo cumpra o acordo assinado em março de 2010 para que os agentes penitenciários possam gozar dos mesmos direitos dos policiais civis, uma vez que ambos são regidos pelo mesmo estatuto.
Na próxima quinta-feira (28), a categoria está planejando realizar uma passeata e haverá uma nova assembleiapara discutir os rumos do movimento grevista.
NÚMEROS - Pernambuco conta, atualmente, com 800 agentes penitenciários em todo o Estado e cerca de 1 mil policiais militares que dão apoio dentro das unidades. O número de detentos, porém, ultrapassa os 23 mil, de acordo com a Secretaria de Ressocializaão (Seres-PE). Conforme resolução do Conselho de Política Criminal e Penitenciária, o ideal é que exista um agente para cada cinco presos.
"Queremos a nomeação, o mais rápido possível, dos agentes recém-aprovados no concurso e que estão concluindo o curso de formação na academia, além da convocação dos excedentes. Dessa forma, nosso efetivo seria ampliado e nossas condições de trabalho não seriam ideais mas, ao menos, razoáveis", disse o presidente.
De acordo com Nivaldo, em troca às concessões, a categoria cederia a atual carga horária - de 24 horas de trabalho por 96h de descanso - e passaria para a trabalhar 24 horas por 72h de descanso.
Fonte: JC Online.
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