domingo, 11 de julho de 2010

Suspeita de bomba em avião da Air France fecha aeroporto do Recife.

A ameaça de bomba em um avião da Air France obrigou a aeronave, que seguia do Rio de Janeiro para Paris (França), a fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional do Recife, por volta das 20h deste sábado. Por causa disso, o terminal ficou fechado para pousos e decolagens por 30 minutos. A informação sobre a presença do artefato a bordo não havia sido confirmada pela Polícia Federal nem pela Infraero até o fechamento desta matéria, às 22h40.


Logo após a aterrissagem, que transcorreu de forma tranquila, segundo a a Infraero, os 405 passageiros e 18 tripulantes do voo 4430 tiveram que desembarcar. Todos seguiram para a ala restrita destinada a voos internacionais. A Infraero informou que o grupo seria acomodado pela companhia aérea em hotéis enquanto aguardam a liberação da aeronave. Duas ambulâncias e um veículo do Corpo de Bombeiros foram acionados e entraram na pista, ficando ao lado do avião.

De acordo com informações de funcionários de empresas aéreas, a Infraero determinou que as operações fossem suspensas às 20h. O movimento ficou proibido até as 20h30, quando dois aviões da Gol decolaram e uma outra aeronave aterrissou.

O fato assustou pessoas que estavam prontas para seguir viagem. “Só disseram que o nosso avião não decolaria por causa de uma suspeita de bomba”, informou um passageiro.

O problema no aeroporto também chamou a atenção de parentes de passageiros de vários voos que deveriam ter chegado ao Recife na noite de ontem. O motorista Eraldo Araújo aguardava a esposa, que estava numa aeronave que partiu de São Paulo e deveria descer na capital pernambucana às 20h. Uma hora e 15 minutos depois, ele informou à reportagem do Jornal do Commercio que a mulher havia telefonado de João Pessoa (Paraíba), dizendo que tinha desembarcado no terminal da capital paraibana poucos minutos antes. “Ela disse que os comissários informaram aos passageiros que o procedimento havia sido adotado por causa do fechamento do terminal do Recife”, relatou.

A Infraero prestou poucos esclarecimentos sobre o problema, limitando-se a informar que foram adotadas as medidas previstas no Plano Nacional de Segurança da aviação civil. Entre as ações, estava uma varredura na aeronave. Durante a noite foi montado um gabinete de crise, formado por representantes da Infraero, Anac, Aeronáutica, Polícias Federal, Civil e Militar, Bombeiros e da companhia aérea. A imprensa não teve acesso ao gabinete de crise.

O avião que fez pouso forçado no Aeroporto Internacional do Recife cumpria a mesma rota do Airbus da Airfrance que caiu no ano passado , nas proximidades de Fernando de Noronha, matando mais de 200 pessoas.

Fonte: JC Online.

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