Até então, o melhor resultado para um primeiro mês do ano havia sido registrado em 2008, quando o país abriu 142.921 postos. Em 2009, foram fechadas 101.748 vagas. Nos últimos 12 meses, foram criados 1.278.277 postos de trabalho, uma expansão de 4,01% no contingente de empregados celetistas do Brasil. Desde janeiro de 2003, são 8.897.501 postos de trabalho formais a mais.
O saldo de vagas para janeiro foi resultado da contratação de 1.410.462 de trabalhadores formais e do desligamento de 1.229.043 pessoas. O resultado do mês passado reverte a forte perda de vagas verificada em dezembro de 2009. No último mês do ano, foram fechados 415.192 postos de trabalho. Em todo o ano passado, foram abertas 995.110 vagas formais no país.
Os meses de janeiro têm tradicionalmente uma geração menor de vagas, por conta da menor atividade. Em novembro, do ano passado, por exemplo, a criação de vagas atingiu 247 mil.
A meta do Ministério do Trabalho é encerrar 2010 com a criação de 2 milhões de empregos formais. Com isso, restam a criar ainda este ano 1.818.581 vagas.
Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a taxa de desemprego este ano deve ser a mais baixa da história, chegando ao final de dezembro entre 7,4% e 7,3%. “Este ano vai ser o melhor ano de geração de emprego no Brasil”, afirmou.
O próximo mês, de acordo com ele, deverá registrar também a maior criação de vagas da série do Caged. “O Brasil está num momento muito bom e nada melhor do indicativo da economia que a geração de emprego positiva”, disse o ministro.
Setores e estados
A criação de empregos foi mais forte na indústria, com geração recorde de 68.920 postos de trabalho, um saldo superior em 17% ao recorde anterior para um primeiro mês do ano, verificado em 2008. O setor de serviços também teve geração recorde para o período, de 57.889 empregos.Na construção civil, os 54.330 postos criados representaram o melhor desempenho para o setor de toda a série do Caged.
No mês de janeiro, os únicos que tiveram redução de vagas foram comércio, com -1.787 postos, por conta do final dos contratos temporários de final de ano, e administração pública, que perdeu 806 postos.
Por estados, São Paulo registrou o maior número de postos criados: 51.159, seguido por Minas Gerais (20.492), Santa Catarina (19.290) e Rio Grande do Sul (18.877).
Os únicos estados a perder vagas foram Ceará, onde foram fechados 2.254 postos de trabalho formais, Alagoas (-913) e Acre (-202 postos).
Fonte: G1.
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