Uma prova trabalhosa, que exigiu do aluno muita interpretação. Esta é a avaliação do professor de física do Colégio Motivo Rogério Andrade, que se inscreveu no Enem 2009 (Exame Nacional do Ensino Médio) para avaliar o nível da prova. "A dificuldade não está no conceito físico, mas na interpretação das questões e execução das mesmas. A prova exigiu muito cálculo, o que leva a um certo esgotamento", avaliou.
Segundo o professor, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela aplicação do exame, não disponibilizou nenhuma fórmula física, mesmo o edital afirmando que não era necessário "decorar" fórmulas, pois elas estariam nas provas. "Foi uma prova muito trabalhosa, não sei se o aluno tem tempo hábil para resolvê-la", afirmou.
Rogério Andrade criticou ainda a fiscalização no local onde fez o concurso, na Escola Santa Catarina, bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. "O fiscal perguntou se alguém na sala estava com celular e disse que bastava tirar a bateria e deixar o aparelho embaixo da banca". O edital do Enem diz que é proibido portar aparelhos celulares. O professor não viu nenhum detector de metais. "Fui ao banheiro e não fui, sequer, revistado", afirmou.
Fonte: JC Online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário