Eles disseram que uma maior preparação para a gripe suína é necessária nos países em desenvolvimento com sistemas de saúde piores e com populações jovens maiores, que são mais vulneráveis à doença. Para Julie Hall, especialista em doenças infecciosas da OMS (Organização Mundial da Saúde), agência da ONU, é possível verificar padrões diferentes na ação do vírus.
- Podemos ver um padrão diferente do impacto uma vez que o vírus comece a atacar e irrompa nas comunidades pobres do mundo.
A OMS, que classificou o H1N1 como pandemia global em junho, afirmou que 30% da população mundial, perto de sete bilhões de pessoas, podem ser infectados.
Alguns países como os Estados Unidos, Brasil e França concordaram em disponibilizar 10% de seu estoque de vacinas para países em desenvolvimento. Fabricantes ainda doaram cerca de 150 milhões de doses da vacina.
É preciso mais, segundo David Nabarro, coordenador da ONU no combate a novas variações da gripe.
- O desafio nas próximas semanas é consolidar a solidariedade entre as nações ricas e as pobres para assegurar que a vacina adequada seja disponibilizada.
Setembro e outubro geralmente marcam somente o início da época de gripe no hemisfério norte, mas há sinais de uma segunda onda de H1N1 depois que a primeira surgiu este ano, alertou Hall.
Até 20 de setembro, a gripe H1N1 matou 3.917 pessoas em 191 países desde que foi identificada em abril, segundo a OMS.
Fonte: Reuters.
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