sexta-feira, 17 de julho de 2009

Velejadores participam de regata comemorativa aos 60 anos do Iate Clube

Os velejadores pernambucanos da classe Oceano vão participar de uma regata neste sábado (18). O percurso comemorativo aos 60 anos de fundação do Pernambuco Iate Clube terá de 15 quilômetros e vai passar por um dos pontos turísticos mais visitados do Recife.

Aproximadamente 30 veleiros e 100 velejadores vão participar da prova. A regata sai do Pernambuco Iate Clube, que fica perto do parque de esculturas e vai até a bóia norte. São cerca de 6 milhas náuticas. A partida será às 11h.

O comandante do barco New Time, Roberto Linczender, que este ano participa pela primeira vez da prova, disse que apesar de não estar com a vitória garantida, vai fazer o possível para não chegar na última posição. "Estou um pouco apreensivo pela estreia, mas estou muito satisfeito. Espero não fazer feio. Talvez ganhar não, mas espero não chegar em último", disse.

Ele contou que através do esporte apreendeu muitas lições importantes. "Você aprende muito com os parceiros. Aprende muito corporativismo, todo mundo tem que trabalhar e ter um convívio muito bom", contou.

O velejador foi treinado pelo experiente instrutor de vela Edval Júnior. "A principal orientação é em relação a segurança, até porque são pessoas que não têm muita experiência com barco a vela. Vai ser uma regata que na verdade vai ser uma aula. São experiências de largada e de velejar próximos a outros barcos e os alunos poderão participar de uma experiência importante para o currículo”, afirmou.

Apesar de curta, Edval Júnior disse que a prova guarda muitas dificuldades. "As vezes as regatas curtas podem ser até mais trabalhosas, devido a maior quantidade de manobras. Quando você tem uma regata longa, as manobras são mais espaçadas, na curta, as manobras são próximas uma da outra, e isso exige mais da tripulação", disse.

O experiente Vicente Gallo, comandante do Ave Rara, que também vai participar da competição, concordou com o instrutor. "A diferença maior é que em uma regata curta você vai ter mais manobra, a equipe vai ter que estar bem equilibrada para que as coisas não dêem errado”, disse.

“Um barco tipo o Ave Rara é um barco de respostas rápidas e em uma regata longa você tem tempo de pensar. Em uma regata como essa os barcos ficam muito próximos e com isso fica numa situação mais críticas, então dá muito mais trabalho em uma regata como esta do que em uma longa", concluiu Vicente Gallo.

Fonte:pe360graus

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