"Nossa política há muito tempo é de estarmos abertos ao diálogo bilateral, mas unicamente no contexto das conversas de seis lados, multilateral", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, em sua entrevista coletiva diária.
O porta-voz mencionou as declarações feitas no último domingo pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que disse que os EUA não "recompensarão" os norte-coreanos com uma reunião bilateral enquanto não se realizarem ações concretas para a desnuclearização.
Ele disse ainda que as negociações de seis lados (que contam ainda com China, Coreia do Sul, Rússia e Japão) são o formato apropriado para qualquer conversa com Pyongyang.
"Eles sabem exatamente quais são essas ações. Está tudo explicado no comunicado conjunto de 2005", afirmou Kelly em resposta às pretensões da Coreia do Norte de iniciar um diálogo direto com Washington para negociar sua desnuclearização.
No acordo de setembro de 2005, adotado em Pequim, a Coreia do Norte se comprometeu a abandonar todos os programas nucleares de armamento e a retornar o mais rápido possível ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) em troca de ajudas energéticas.
O porta-voz do Departamento de Estado não quis avaliar a oferta de diálogo de Pyongyang, mas comentou que os EUA querem ver "passos concretos".
"Queremos que eles cumpram com seus compromissos. Quando voltarem ao diálogo no processo de seis lados, então podemos começar a falar de algum passo adiante. Mas atualmente não vejo solução", apontou Kelly.
Fonte: EFE.
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