A presidente da República Dilma Rousseff determinou nesta segunda-feira (4) que a CGU (Controladoria-Geral da União) investigue os contratos que deram origem às denúncias envolvendo o Ministério dos Transportes e órgãos vinculados.
Em nota, a Controladoria afirma que a área de transportes tem um “histórico de irregularidades”, mas reconhece que a pasta tem se esforçado para evitar desvios. Segundo a CGU, 40 obras tiveram a paralisação recomendada em 2007 contra nenhuma neste ano.
“A CGU pode testemunhar o esforço de melhoria que vem tendo lugar, nos últimos anos, na gestão da autarquia, do que é claro reflexo a redução do número de obras sob responsabilidade do DNIT com paralisação recomendada pelo TCU”, diz o texto.
A Controladoria afirma que vem realizando auditorias constantemente não apenas em órgãos centrais do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da Valec, em Brasília, como também nas representações regionais.
Reportagem publicada pela revista Veja no sábado (2) revela um esquema montado nos Transportes baseado na cobrança de propinas de 4% das empreiteiras e de 5% das empresas de consultoria que elaboram os projetos de obras em rodovias e ferrovias.
Foram afastados pelo governo o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, o chefe de gabinete do ministério, Mauro Barbosa Silva, e o assessor Luís Tito Bonvini. Os órgãos são responsáveis por obras vitais para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Fonte: R7.
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