Mais conhecido como Muda, o pivô André Luís quer contribuir com a sua experiência e sua qualidade técnica para colocar o Leão em destaque no basquete nacional
Da Redação do pe360graus.com
O Sport será o único representante nordestino na Supercopa Brasil de Basquete, que começa na próxima segunda-feira (9), no Rio de Janeiro. Para garantir uma vaga na elite do esporte no Brasil, o Leão foi buscar um jogador que é bom de bola e de conversa, apesar do apelido: Mudo .
“Esse apelido surgiu quando eu estava na categoria de base do clube Espéria. Eu cheguei meio acanhado e com vergonha e falava só o suficiente. O pessoal disse que eu não falava e que parecia um mudo”, explica o pivô do Sport.
Vivendo há uma semana no Recife, ele — que já jogou em vários clubes, principalmente de São Paulo — já não passa por esse problema, pois já está entrosado com a equipe do Leão. Chamado André Luís, porém mais conhecido como Mudo, ele tem 1,95 metro e 33 anos. É o mais velho do grupo.
“Além de ser o mais experiente, tem a responsabilidade de colocar um time do Nordeste na NBB aproveitando o boom que deu no basquete nacional agora. Então é realmente uma experiência e uma responsabilidade muito grande. Pelo fato de eu ter jogado muito tempo em São Paulo, conheço muito das equipes e do campeonato. Então eu tento passar para o pessoal que vai ser uma competição difícil e a gente tem que estar focado o tempo inteiro”, afirma André Luís.
Mas a vantagem dele não é só na experiência de 23 anos jogando basquete, também sobra qualidade técnica. Um dos pontos fortes é o arremesso de três pontos. Mudo também leva vantagem em outro aspecto: é canhoto.
“O diferencial do canhoto em relação ao destro é o fato de que 99% dos atletas são destros. Então, eles são condicionados a marcar um destro, e não um canhoto. É difícil para eles se adaptar, até mesmo em relação ao corpo deles para conseguir marcar um canhoto”, diz.
André Luís é o único reforço contratado pelo Sport para a Supercopa Brasil, mas o Leão acertou ao trazer um atleta que pode ajudar dentro e fora de quadra. Por exemplo, o primeiro adversário, o Rio Claro (SP), ele conhece muito bem, tanto que será o informante do treinador leonino.
“Eu até entrei em contato com a minha esposa em São Paulo para ver se ela tem algum material para passar para a gente. Mas eu conheço as características dos jogadores e sei que eles têm um americano muito bom, que lidera a equipe, e têm bons arremessadores e um pivô forte. Isso já é um fator determinante, pois eles não conhecem nada a respeito da gente. O Mudo vai dar bastante trabalho”, conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário