Policiais da Delegacia de Porto de Galinhas apreenderam um adolescente de 16 anos suspeito de emvolvimento no assassinato do artesão argentino Luciano Glassmann, 36 anos. De acordo com o delegado Paulo Rameh, o jovem é morador da comunidade do Coque e foi apreendio no final da tarde de ontem ma comunidade de Salinas II. em Porto de Galinhas, onde aconteceu o crime.
Segundo os policiais, o adolescente confessou o crime. Ele disse que o estrangeiro foi à boca de fumo onde ele atuava há cerca de um ano armado com uma faca de pão para reclamar da qualidade da cocaína que havia comprado. O adolescente disse que vendeu um pó branco que não era droga e, após ser ameaçado, jogou uma pedra na cabeça de Luciano, que morreu na hora. O jovem está sendo encaminhado para Funase, no Recife. Outros três jovens estão sendo procurados.
Luciano preparava-se para viajar pela Europa. O primeiro destino, no mês que vem, seria a Itália, onde vive sua atual namorada. Mas, na noite da terça-feira, o vício das drogas destruiu seus planos e ressultou numa tragédia. O argentino foi assassinado com golpes de uma barra de concreto na cabeça, em frente a uma igreja evangélica, na Rua Adolfo Bezerra de Menezes, comunidade Salinas II, na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca. Segundo a polícia, depois de comprar uma pedra de gesso acreditando ser cocaína, a vítima voltou ao local para se vingar. Em represália, traficantes o mataram. Dois suspeitos foram identificados pela polícia. Um deles já foi preso pela polícia.
Por volta das 21h30 da terça-feira, o corpo de Luciano foi encontrado no meio da rua, que serve como boca de fumo. A polícia foi acionada pelo Ciods, a partir de telefonemas de populares que encontraram o corpo. Ao lado, uma bicicleta vermelha, uma bolsa preta e um par de sandálias. “O assassinato aconteceu logo após a discussão. O argentino estava com uma faca tipo serra que foi tomada pelos traficantes. A vítima foi jogada no chão e atingida pelo bloco de concreto”, afirmou o delegado de Porto de Galinhas, Paulo Hameh. O corpo do argentino passou pela perícia do Instituto de Criminalística (IC).
Segundo relatos dos amigos, o artesão argentino vivia no Brasil há pelo menos seis anos. “Ele era tranquilo, mas bebia muito, falava alto e ficava nervoso”, disse o empresário Antônio Reis, vizinho da vítima. Reis ainda afirmou que, nos últimos dias, Luciano estava mais nervoso que o habitual. “Era como se ele precentisse que algo de ruim fosse acontecer. Mas, ele não chegou a comentar qualquer problema. Também não sabia que ele era envolvido com drogas.”
Depois de tomar conhecimento do crime, o argentino Cláudio Marcelo Benevelann, com quem Luciano morava há dois meses em Porto de Galinhas, entrou em contato com familiares da vítima que moram na Argentina. “Eles ficaram surpresos.” O pai e o cunhado de Luciano embarcaram rumo ao Recife na noite de ontem.
Fonte: Diario de Pernambuco.
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