Eleitores no sul do Sudão começaram a comemorar neste sábado (15), após o final do referendo que pode levar à criação do mais novo país do mundo. Autoridades e observadores destacaram o alto comparecimento às urnas e a tranquilidade com que o processo transcorreu.
Os sudaneses do sul do país votaram nesta semana em um referendo sobre a independência da região. A votação pode resultar na separação do país e levou dezenas de milhares de pessoas a voltar do norte sudanês.
O resultado oficial do referendo deve ser divulgado apenas no começo de fevereiro, mas quase todos acreditam que a maioria esmagadora dos eleitores tenham votado pela independência.
Em Juba, capital do sul do país, residentes tomavam as ruas enquanto centros de votação começavam a contagem dos votos. Mas em um centro de votação de Cartum, a capital do norte, apenas 40% dos votos foram pela independência. A contagem dos votos neste centro contou com a presença de mais de 20 observadores.
O general Mustafa Abdullah, membro da comissão do referendo, disse não estar surpreso com este resultado específico, já que muitos sudaneses do sul que vivem no norte não querem uma mudança radical em suas vidas. "Isso não irá afetar o resultado total, porque vai ser separação, com certeza", disse.
O secretário geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon elogiou os eleitores pela demonstração de sabedoria, paciência e determinação que caracterizou a votação durante a semana.
O presidente da comissão do referendo no sul, Mohamed Ibrahim Khalil, disse que cerca de 83% dos eleitores registrados no sul e 53% dos registrados no norte compareceram às urnas. No total, havia cerca de 3,9 milhões de eleitores registrados. Para validar o referendo, pelo menos 60% dos eleitores registrados deveriam votar.
O partido governante, do norte, anunciou na sexta-feira que aceitaria a independência do sul. A demarcação da fronteira, direitos sobre jazidas de petróleo e o status da disputada região de Abyei ainda precisam ser negociados. Se o processo caminhar sem grandes problemas, o Sudão do Sul se tornará o mais novo país do mundo em julho.
Cerca de 2 milhões de pessoas morreram em duas décadas de guerra entre o norte e o sul, encerrada em 2005 com um acordo de paz que incluía um referendo sobre a independência. As informações são da Associated Press.
Os sudaneses do sul do país votaram nesta semana em um referendo sobre a independência da região. A votação pode resultar na separação do país e levou dezenas de milhares de pessoas a voltar do norte sudanês.
O resultado oficial do referendo deve ser divulgado apenas no começo de fevereiro, mas quase todos acreditam que a maioria esmagadora dos eleitores tenham votado pela independência.
Em Juba, capital do sul do país, residentes tomavam as ruas enquanto centros de votação começavam a contagem dos votos. Mas em um centro de votação de Cartum, a capital do norte, apenas 40% dos votos foram pela independência. A contagem dos votos neste centro contou com a presença de mais de 20 observadores.
O general Mustafa Abdullah, membro da comissão do referendo, disse não estar surpreso com este resultado específico, já que muitos sudaneses do sul que vivem no norte não querem uma mudança radical em suas vidas. "Isso não irá afetar o resultado total, porque vai ser separação, com certeza", disse.
O secretário geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon elogiou os eleitores pela demonstração de sabedoria, paciência e determinação que caracterizou a votação durante a semana.
O presidente da comissão do referendo no sul, Mohamed Ibrahim Khalil, disse que cerca de 83% dos eleitores registrados no sul e 53% dos registrados no norte compareceram às urnas. No total, havia cerca de 3,9 milhões de eleitores registrados. Para validar o referendo, pelo menos 60% dos eleitores registrados deveriam votar.
O partido governante, do norte, anunciou na sexta-feira que aceitaria a independência do sul. A demarcação da fronteira, direitos sobre jazidas de petróleo e o status da disputada região de Abyei ainda precisam ser negociados. Se o processo caminhar sem grandes problemas, o Sudão do Sul se tornará o mais novo país do mundo em julho.
Cerca de 2 milhões de pessoas morreram em duas décadas de guerra entre o norte e o sul, encerrada em 2005 com um acordo de paz que incluía um referendo sobre a independência. As informações são da Associated Press.
Fonte: Associated Press.
Nenhum comentário:
Postar um comentário