No Baú do Esporte, talentos do atletismo revelados nos jogos estudantis

Reportagem de 1992, mostra equipe de atletas pernambucanos se preparando para disputar uma competição nacional
Da Redação do pe360graus.com


Os jogos estudantis, antes chamados de escolares, colegiais, sempre revelam talentos para os campeonatos estaduais e brasileiros. Numa busca no Centro de Documentação da Globo Nordeste, uma reportagem de quase 18 anos atrás é um bom exemplo disso. A matéria mostra uma equipe de atletismo se preparando para disputar uma competição nacional.

No dia 24 de setembro de 1992, seis atletas pernambucanos estavam se preparando para o Brasileiro de Menores. Fabiana Cristine era a maior esperança de medalhas do Estado.

Jordano Cabral já estava em São Paulo na época. Carlos de Carvalho, do Colégio Boa Viagem, iria participar da modalidade exato: seis provas numa só. São 110 metros com barreira, saltos à distância e altura, arremesso de peso, lançamento de disco e 800 metros. “Para mim, a parte mais difícil é a de barreira, que precisa de muita técnica. Todas precisam, mas essa exige muito mais”, disse o atleta.

Luis Henrique Serafim, da Associação Santos Dumont, iria disputar os 100 e 200 metros. Ele já havia ganhado quatro medalhas de ouro no Campeonato Pernambucano de Menores.

Elias Luis de Paula Filho, também do Santos Dumont, se preparava para prova de 5.000 metros, prova na qual ele era campeão pernambucano.

Na equipe feminina, Carina Viana Fonseca, do Colégio Boa Viagem, ia correr os 100 e 200 metros. Na época, Carina era campeã brasileira dos 100 metros nos Jogos Escolares e recordista pernambucana de menores nos 200 metros. “Eu estou bem posicionada no ranking. Espero poder corresponder”, falou.

Outra representante pernambucana era Marjorye Cavalcanti, também do Colégio Boa Viagem. Ela foi disputar os 100 metros. A atleta tinha no currículo duas medalhas de ouro e duas de prata conquistadas no Campeonato Pernambucano.

Hoje, Marjorye tomou um caminho diferente. Agora, ela é jornalista Rede Globo Nordeste. “Naquela época eu não imaginava que ia estudar jornalismo e estaria algum dia desse lado. É diferente mais ou menos, porque eu ainda continuo correndo, só que para produzir pautas”, brincou.