sexta-feira, 21 de maio de 2010

Givanildo Oliveira solta a língua contra críticas

“Faz uma retrospectiva. São 11 títulos e três acessos em dez anos”, falou o técnico do Sport em resposta à pressão que tem recebido pelo mau início do time na Série B
Da Redação do pe360graus.com


Tem gente que nem adianta tentar: não tem como imitar. E no futebol pernambucano tem um treinador que é assim: Givanildo Oliveira, técnico do Sport. O cara é autêntico, fiel a seus princípios e quando resolve falar, fala mesmo.

“Faz uma retrospectiva”, desafiou Givanildo. “Eu não quero que faça da carreira toda não, que é longa. Faz de 2000 para cá. Uma década. Não se fala tanto em década do futebol. São 11 títulos e três acessos em dez anos”, disse.

Experiência e currículo de vencedor. Givanildo tem tudo isso. Mesmo assim, ele não nega que está sentindo a pressão. “Essa parte mexe, eu sou humano. Mas o que mexe mais é a covardia, é a mentira”, falou.

Questionamento sobre método de trabalho? Ele tem resposta. “Pode chegar e dizer que está superado, mas quando ganha muda. É sempre assim, e eu sou vencedor.”

Sobre as críticas pelo início sem vitória na Série B, Givanildo diz que, a cada dia, a cobrança fica pior. “Nós estamos vindo de um pentacampeonato. É bom lembrar isso, que é recente ainda. É um título que nos dá direito ao Sport de lutar pelo hexa no ano que vem. Tudo isso tem que ser olhado. Mas os erros que tivemos, eu nunca escondi de ninguém”, comentou.

Erros que ele prometeu consertar no intervalo até o jogo deste sábado (21), contra o Asa de Arapiraca, em Alagoas. “Na última segunda feira, juntei o grupo e disse tivemos 11 dias pra trabalhar, dois dias de descanso e agora não podemos mais falar que o time tá cansado. Isso agora acabou”, disse.

A meta ou promessa daqui para frente é “somar 12 pontos nos cinco jogos que faltam até a parada para a Copa do Mundo”, falou o jogador Daniel.

“O que eu peço é que eles esqueçam esses dois jogos perdidos, que daqui para frente comece a dar tudo certo para a gente”, disse Givanildo. A partir daí, podem cobrar, mas sem tocar no calo do treinador!

“Essas pessoas que têm falado mais, falado bobagem, inclusive, tem que entender que eu assumo. Em qualquer lugar que passei, desde meu começo de carreira, foi assim. A prova é que, nos últimos times que trabalhei, eu não fui mandado embora, eu saí porque quis. E não me incomodo em ser mandado embora não porque isso é rotina no futebol.”

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