A terra de Alagoinha, no Agreste pernambucano, a 225 quilômetros do Recife, voltou a tremer na noite dessa segunda-feira (8). Foram 25 tremores registrados, todos de baixa intensidade na escala Richter. O mais forte dele atingiu 3.2 graus.
Na manhã desta terça, foram registrados mais 14, sendo o maior, com 2.5 graus. "Os registros são pequenos, mas suficientes para assustar as pessoas", afirma o técnico em sismologia Eduardo Alexandre Menezes, do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Nessa magnitude de 2.5, é possível sentir a terra tremer e ouvir o barulho semelhante a um trovão. Dependendo da profundidade do epicentro e de sua localização, rachaduras em residências podem acontecer em abalos superiores a 3.5 graus. "Ainda não recebemos nenhuma notificação de problemas estruturais por parte dos moradores", diz Menezes.
A causa dos tremores, segundo os técnicos, são falhas geológicas ativas. Apesar de o Brasil não se encontrar em uma área de instabilidade de placas tectônicas, pontos instáveis entre placas já foram verificados nas cidades pernambucanas de Caruaru, Belo Jardim e São Caetano. "Alagoinha é uma nova localidade e estamos realizando estudos no local", diz Eduardo.
Técnicos do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte serão enviados ao município de Alagoinha na tarde desta terça-feira.
Fonte: JC Online.
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