Dos quatro acusados de envolvimento na morte, apenas Delma Freire, a sogra da vítima, não participou. Além de Sandro, Pablo e Ferdinando Tonelli, marido e sogro de Jennifer, respectivamente, ajudaram a polícia a refazer o passo a passo do crime para esclarecer as últimas dúvidas. Além dos suspeitos, participaram da reconstituição a delegada Gleide Ângelo, que fez o papel de Delma, e uma comissária chamada Fabiane, que atuou como a vítima.
Para o delegado Alfredo Jorge, assim como para os demais responsáveis pelas investigações, "não resta dúvida de que Delma foi a mandante do crime". Ela é quem teria contratado Sandro para execução da jovem. "A Delma é recorrente em negar a ação, embora todos já delinearam a sua função como mentora intelectual de tudo isso. A confissão dela é o mínimo porque já temos todas as provas", atestou o delegado Joselito Amaral.
Também não há a menor dúvida quanto ao motivo do crime. "A motivação foi dinheiro. O menino também representa dinheiro", enfatizou Joselito Amaral. Ele explicou que, apesar de os seguros de vida feitos para Jennifer e Pablo estarem no nome de Ferdinando, normalmente esse tipo de benefício é concedido ao filho da vítima, por isso os Tonelli prezavam tanto pela guarda do garoto, filho de Jennifer e Pablo.
O delegado afirmou que o corretor que fez o seguro de Jennifer e de Pablo na Itália foi localizado e confirmou ter feito o seguro dos dois. "Assim que Ferdinando recebesse o benefício da morte de Jennifer, ele, sim, seria o próximo alvo de algum homicídio pretendido por Delma", declarou Joselito, fazendo a ressalva de que Delma também não assume esse plano.
Fonte: JC Online.
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