sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Rosembrik: ‘Quando precisei, o Santa Cruz virou as costas’

O retorno do meio-campo Rosembrik ao futebol pernambucano não é considerado pelo atleta como um recomeço. Para o jogador, a disputa do Estadual pelo Ypiranga é apenas mais uma etapa da sua carreira. O ‘Mago da Bola’, como ficou conhecido, foi o primeiro reforço a chegar na Máquina de Costura e é visto como o grande craque do interior.

“Estou aqui porque considero o Ypiranga um clube grande. Hoje estou dando sequencia a minha carreira. Não quero nem subir, nem descer. Continuo jogando do mesmo jeito. Muitos clubes não ofereceram salário nem perto ou igual ao que recebo aqui no Ypiranga”, afirma.No jogo de estreia, Rosebmbrik deixou sua marca, mas a partida só não foi melhor porque o time perdeu por 2 a 1 para a Cabense, jogando dentro de casa, no Estádio Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe.

O jogador fica no Ypiranga até o final do Pernambucano e tem plena confiança de que ao final da competição irão surgir outras propostas. “O jogador só vale quando está jogando. Quando está parado, não vale nada. Hoje estou valendo alguma coisa porque estou jogando”, explica.

SPORT
Rosembrik não esconde o desejo de voltar ao Sport. A motivação tem um nome: Givanildo Oliveira. O técnico que comanda o Leão é apontado pelo jogador como um pai. “Foi ele quem me ensinou a jogar. Desde que ele voltou ao Recife, nos falamos. Eu sempre ligo para o meu velhinho. Ele me ligou, mas não falamos sobre voltar ao Sport. ele queria saber apenas como eu estava. Ele é o melhor treinador do país”, revela.

SANTA CRUZ
Enquanto alimenta um possível retorno à Ilha do Retiro, o jogador revela algumas mágoas na última passagem pelo Santa Cruz em 2008. “Eles ficaram um ano sem me pagar salário. Tive muitos problemas. Tive que vender carro 0km porque só saia. Isso vocês da imprensa não falam. Coloca isso aí. Não coloquei o clube na justiça, mas já providenciei.”

Rosembrik também guarda um rancor da torcida tricolor, alegando que não houve reconhecimento pelo que fez nas vezes em que vestiu a camisa do Santa Cruz. “O que eu fiz pelo clube ninguém reconhece. Antes, quando eu entrava em campo ouvia o grito de ‘Ah, é Rosembrik. Depois, os gritos eram: ‘Ah, é maconheiro. Isso vem de uma torcida que não reconhece. Quando precisei, deram as costas.”

BEBIDA
Apesar de dar umas escapadas para se divertir, o jogador revela que nunca teve problemas com bebidas e drogas. “Não vou dizer que sou santo. Gosto de sair, mas não estou bebendo. As vezes, quando as pessoas me encontram tomando água ou refrigerante, logo dizem que está misturado. Não preciso responder a ninguém. Estou tranquilo aqui e sem problemas. Sou o cara mais feliz do mundo aqui neste time”, finaliza.

Fonte:pe360graus

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