Os transportes metropolitanos, que incluem trem, ônibus, metrô e lotação, serão responsáveis por mais da metade do total do aumento, segundo Antonio Comune, coordenador o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor). Ele faz a análise com base no reajuste de 17,4% nas tarifas.
- O reajuste deve corresponder a 0,61% dos 1,01% previstos para janeiro. Os custos com educação subirão também 4,51% no período. Juntos, transporte, educação e reajustes de serviços e tarifas dos correios [aumento de selo, por exemplo] serão responsáveis por 0,77% [dentro do 1,01%] do total da inflação do mês.
A Fipe estima ainda altas de 0,14% na habitação, 0,40% na alimentação, 4,19% nos transportes, 0,31% em despesas pessoais, 0,16% gastos com saúde. O único grupo que deve ter diminuição nos preços é vestuário, que vai retrair 0,11%, sobretudo devido às liquidações.
A inflação prevista para o ano é a mesma estimada pelo BC, de 4,5%. Segundo Comune, apesar do “susto” de janeiro, o primeiro semestre do ano deve terminar com a estabilidade observada no final de 2009.
- A partir do segundo semestre do ano tudo pode acontecer com os preços ao consumidor. No meio do ano terminam os principais pacotes de incentivo ao consumo dos produtos nos EUA, o que deve causar aumento na demanda mundial.
Fonte: R7.com
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