O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir no ar o avião do voo 253 da Northwest Airlines, disse em seu interrogatório que, depois dele, virão outros terroristas suicidas da rede terrorista Al Qaeda. A rede de televisão americana ABC"divulgou nesta segunda-feira em seu site algumas das afirmações feitas pelo detido durante seu interrogatório com o FBI - a polícia federal americana.
A organização Al Qaeda na Península Arábica assumiu nesta segunda-feira a autoria da tentativa de atentado contra o avião da Northwest, ocorrida no dia de Natal. Em comunicado divulgado em fóruns virtuais islâmicos, o grupo terrorista disse que a ação era uma represália "contra a injusta agressão contra a Península Arábica" e afirmou que a bomba não explodiu devido a uma "falha técnica".
Em seu interrogatório, Abdulmutallab, 23 anos, disse aos agentes que há outros como ele no Iêmen, treinados e preparados para agir em breve. Também disse que foi treinado durante mais de um mês pela Al Qaeda e que a organização lhe deu 80 gramas de um explosivo de alta potência que foram costurados em sua roupa íntima - com isso, ele conseguiu furar o esquema de segurança do aeroporto.
Nesta segunda, o presidente americano Barack Obama anunciou que tinha ordenado uma revisão completa dos sistemas de segurança para determinar quais erros ocorreram e o que possibilitou o embarque de um suposto terrorista com explosivos.
Atentado fracassado
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab é o principal suspeito de ter tentado explodir o avião da companhia aérea Northwest durante seu voo de Amsterdã, na Holanda, para Detroit no dia do Natal. No avião viajavam 278 pessoas. Alguns passageiros e membros da tripulação controlaram Abdulmutallab antes que, segundo as autoridades, acendesse uma bomba.
O nome de Abdulmutallab, que está detido desde o dia 25, estava em uma lista de suspeitos de ligação com extremistas. Nesta segunda-feira, de acordo com a rede de televisão americana CNN, familiares do suspeito divulgaram comunicado afirmando que haviam informado autoridades de segurança da Negéria sobre o comportamento e a "falta de caráter" de Abdulmutallab.
Fonte: EFE.
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