Mesmo com o rebaixamento decretado, o Náutico só deve iniciar o planejamento para a próxima temporada depois da eleição presidencial do clube, marcada para o dia 10 de dezembro. A definição sobre a permanência ou não do técnico Geninho é um dos assuntos que seguirá pendente até lá.
Após a derrota para o Santo André, o próprio treinador declarou que tem interesse em seguir nos Aflitos, mas com algumas condições. “Sei que sou um treinador caro para o Náutico. E não adianta pedirem a minha permanência, eu querer ficar e cortarem o meu salário pela metade. Eu sou um profissional. Temos que avaliar ainda que tipo de planejamento o clube está pensando. Temos muitas coisas para conversar. Teremos eleições, preciso saber se o grupo que está no comando vai permanecer e qual será o projeto do clube”, afirmou em entrevista coletiva.
Geninho explicou ainda que não recebeu proposta de nenhum outro clube. “A única chance de eu dar continuidade à minha carreira de treinador neste momento é permanecendo no Náutico. Estou muito bem adaptado ao Recife, sou muito bem tratado aqui. A torcida é maravilhosa e mesmo com a situação do clube nunca hostilizou ninguém. A diretoria também cumpriu tudo o que foi combinado comigo. Tudo o que me foi prometido foi cumprindo a risca. Caso não acerte a permanência, vou dar um tempo, tirar umas férias, porque passamos por uma pressão muito grande e devo descansar um pouco e só retornar em fevereiro.”
O treinador lamentou ainda o rebaixamento. "Os jogadores, a comissão e a diretoria, todos nós fizemos o máximo para que o Náutico não fosse rebaixado, mas não conseguimos. Isso é ruim para todos. Você fica carimbado para o resto da vida".
Fonte:pe360graus
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