O Náutico acabou levando a pior na “final” travada contra o Botafogo na noite desta quarta-feira (28) no Estádio do Engenhão. O Timbu acabou derrotado por 1 a 0, com um gol de pênalti, bastante questionado, marcado pelo zagueiro Juninho no segundo tempo. O resultado mantém o Timbu, com 32 pontos, na zona de rebaixamento, enquanto o time Carioca vai a 35 pontos e dá um grande passo para escapar da queda.
Na cobrança do pênalti do zagueiro Juninho, aos 28 minutos, o goleiro Glédson viu a bola passar por baixo do seu corpo e não conseguiu evitar o único gol da partida. No lance que originou a infração, o árbitro Leonardo Gaciba entendeu que o volante Johnny teria derrubado o lateral-esquerdo Diego. O Náutico reclamou que o jogador teria tirado o corpo, mas Gaciba manteve a decisão.
No próximo domingo (1º), o Náutico tem pela frente mais uma decisão quando encara o Sport, num outro confronto direto contra o rebaixamento. No mesmo dia, o Botafogo enfrenta o Internacional em Porto Alegre.
PRIMEIRO TEMPO
As duas equipes entraram em campo pressionadas pela necessidade de vitória. Mas por estar em casa, foi o Botafogo quem acusou o golpe. A atuação do time carioca era claramente a de uma equipe temerosa em cometer erros e, por isso, as falhas foram muitas. O Alvinegro tinha receio em arriscar e, por isso, era pressionado pelo Timbu.
Na fase inicial da primeira etapa, o Náutico teve boas chances de marcar, mas pecou na pontaria. A equipe alvirrubra aproveitava os erros primários dos alvinegros para encaixar contra-ataques. E foi depois de um passe errado de Juninho no meio-campo que o Timbu partiu em velocidade, aos 18 minutos. Carlinhos Bala ficou frente a frente com Jefferson, que saiu da área de carrinho e cometeu falta. No entanto, o árbitro Leonardo Gaciba aplicou apenas cartão amarelo ao goleiro.
Para o Botafogo, tudo parecia difícil. Nas poucas vezes que chegava à frente da área, a equipe hesitava em chutar para o gol. Quando o fazia, era de maneira improvisada, sem construir jogadas consistentes. O time investia muito na correria, mas deixava de lado a calma necessária para ignorar a pressão externa pela vitória.
O Náutico chegou a marcar aos 37 minutos com Tuta, mas o árbitro Leonargo Gaciba entendeu que o atacante alvirrubro estava impedido e anulou o gol. A decisão do árbitro também foi bastante contestada pelos jogadores alvirrubros.
A melhor oportunidade alvinegra na primeira etapa aconteceu aos 41 minutos, depois que Reinaldo partiu em velocidade pela direita e cruzou rasteiro para Jobson, que não conseguiu completar para o gol.
SEGUNDO TEMPO
Ao contrário dos primeiros 45 minutos, o Botafogo iniciou o segundo tempo mais ligado. A equipe partiu para cima do Náutico, mas continuava sem organização. Além disso, a defesa continuava a se mostrar frágil nas vezes em que o Náutico partia em velocidade. Enquanto o Alvinegro não sabia o que fazer quando chegava à área oposta, o time pernambucano levava perigo nas poucas chances que tinha. Aos 18 minutos, Tuta recebeu na área, mas o goleiro Jefferson fez uma grande defesa à queima-roupa.
Neste momento, a paciência da torcida já havia acabado, seja com os jogadores, que eram vaiados, e com o treinador, que era chamado de burro. Mas a esperança renasceu quando o árbitro marcou um pênalti duvidoso de Johnny em Diego. Um dos mais perseguidos pela torcida, Juninho cobrou forte, rasteiro e a bola passou por baixo do corpo de Gledson, aos 28 minutos.
A vantagem que poderia dar tranquilidade acabou aumentando a tensão no estádio. A torcida empurrava o Botafogo, que buscava o segundo gol que garantiria a vitória. No entanto, a equipe continuava a dar espaços ao Náutico, que se aproveitava do nervosismo alvinegro.Mas, o Timbu não conseguiu furar a defesa alvinegra e acabou amargando a derrota.
BOTAFOGO 1 x 0 NÁUTICO
BOTAFOGO
Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Leandro Guerreiro, Léo Silva (Renato), Jônatas e Reinaldo; Jobson (Rodrigo Dantas) e André Lima (Victor Simões).
Técnico: Estevam Soares.
NÁUTICO
Gledson, Vágner, Fernando e Márcio; Patrick, Johnny (Anderson Santana), Aílton, Irênio (Mariano) e Michel; Carlinhos Bala e Tuta (Elton).
Técnico: Geninho.
Gol: Juninho, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Jefferson, Reinaldo, Jônatas, Alessandro, Renato (Botafogo); Fernando, Vágner, Márcio, Mariano (Náutico).
Público: 6.127 pagantes.
Renda: R$ 90.760,50.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).
Data: 28/10/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba (Fifa/RS).
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS).
Fonte:pe360graus
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