No fim de semana, o presidente do Santa Cruz, Fernando Bezerra Coelho, anunciou o nome do novo diretor de futebol do clube: Raimundo Queiroz (foto), que foi o nosso convidado do Bom Dia Pernambuco desta segunda-feira (21). Ele garante que o clube pode ser reestruturado e nega as críticas de que teria deixado dívidas quando foi presidente do Goiás.
No último domingo (20), o novo diretor esteve em Catende e assistiu a partida entre o time tricolor e o SEUB. “Gostei do que vi a respeito da individualidade de cada atleta, acho que é um trabalho que precisa se iniciar”, afirmou. “O clube tem estrutura grande, minha experiência e meu passado recomendam investir nos atletas”.
Raimundo Queiroz começou a trabalhar com o futebol profissional em 1980 e deixou o Vitória-BA há dois meses. Ele foi ainda presidente e também diretor de futebol do Goiás, onde conquistou sete títulos estaduais pelo clube. Raimundo Queiroz tem 51 anos e também foi dirigente da Federação Goiana de Futebol.
Entre 2003 e 2006 esteve na presidência do clube goiano, onde se sagrou campeão estadual duas vezes, chegou na quarta colocação na Copa do Brasil e na terceira do Campeonato Brasileiro da Série A, além de ter chegado em nono na Libertadores de 2006. Também durante a passagem pelo time, denúncias de dívidas de até R$ 16 milhões deixadas por ele para a próxima gestão chegaram à mídia.
O novo diretor de futebol do Santa Cruz nega as acusações. “Isso não procede, não é verdade, isso é perseguição política”, garante Raimundo Queiroz. “Um exemplo é que, na minha gestão, o Wellington foi vendido por R$ 21 milhões à vista, muitos atletas foram lá revelados e até hoje o Goiás vive de uma estrutura deixada por mim. Fiz um trabalho que me orgulha muito”.
Para o Santa Cruz, a promessa é de renovação. “O Santa é uma das grandes equipes de futebol brasileiro, uma camisa que pesa, um clube quase centenário e precisa reestruturar o seu futebol. Tem uma das maiores torcidas do futebol brasileiro, um público de mais de 50 mil pessoas na série B, feito inédito no Brasil”, lembrou.
“Com uma das maiores estruturas do Nordeste, futebol forte e vencedor, tem que voltar a suas origens, com renovações, montagem de equipe competitiva, valorizando a Copa Nordeste. Vamos buscar revelações para favorecer a competitividade do futebol de Pernambuco”.
Fonte:pe360graus.com
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